Com o Natal a chegar, regressa o nosso blog de receitas antivirais, para mantermos a boa disposição num contexto com tantas adversidades.
Estão no ar os desafios de Natal! Contamos consigo?
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Em abril, o Coro Leal da Câmara estava pronto para viajar para Bristol, no Reino Unido, para participar num encontro com o Weston Choral Society, Worle Chorale (Reino Unido) e Ateneo Coral (Espanha). Essa viagem não se realizou, mas os encontros virtuais passaram a acontecer semanalmente numa plataforma digital. A música, de facto, tem o poder de unir as pessoas. Em plena quarentena, cada um em sua casa, com os meios que tinha à disposição, gravaram a sua voz, para criarem uma gravação conjunta que reuniu em vídeo 53 vozes a cantarem o tema "Like a Rainbow Shining", do compositor inglês Will Todd, escrito como uma mensagem de esperança nestes tempos de angústia, como as cores do arco-íris em dias sombrios. Uma gravação apenas com as vozes do Coro Leal da Câmara foi também editada por um dos elementos do coro, o tenor Renato Agostinho Para comemorar o Dia da Mãe, a professora Maria Ribeiro preparou uma surpresa para os nossos pequenotes do Jardim de Infância, e contou com a colaboração especialíssima da professora de Língua Gestual Portuguesa, Sofia Afonso. Tão simples e bonita, não resistimos a partilhá-lha com todos. Um abraço apertado a todas as mães! O aluno Carlos Alexandre recomenda a canção "Tanto Mar", da autoria do compositor brasileiro Chico Buarque, em homenagem à revolução de 25 de Abril de 1975, a revolução dos cravos.
A versão original da letra foi vetada pela censura no Brasil - que então vivia em plena Ditadura Militar - e editada apenas em Portugal. A canção ganharia uma segunda letra em 1978. Tanto Mar "Sei que estás em festa, pá Fico contente E enquanto estou ausente Guarda um cravo para mim Eu queria estar na festa, pá Com a tua gente E colher pessoalmente Uma flor do teu jardim Sei que há léguas a nos separar Tanto mar, tanto mar Sei também quanto é preciso, pá Navegar, navegar Lá faz primavera, pá Cá estou doente Manda urgentemente Algum cheirinho de alecrim" O professor Hugo Rosário dá-nos a conhecer uma obra que é descrita como uma das mais populares sinfonias do Mundo. "Embebido nas raízes musicais americanas o compositor, Antonín Dvořák, consegue criar uma obra cheia de emoções numa escrita musical única e inesquecível. A título de curiosidade…em 1969, na 1º viagem à Lua realizada durante a missão Apolo 11, Neil Armstrong levou consigo uma gravação desta sinfonia". Escutar o jovem violinista Ray Chen é a proposta do professor Pedro Teixeira. Chen nasceu em Taiwan, em 1989. Aos quatro anos começou a aprender violino e aos cinco anos completou os 10 níveis do método Suzuki, na Austrália. Com apenas oito anos, foi convidado para tocar a solo com a Orquestra Filarmónica de Queensland. Vencedor dos prestigiados prémios internacionais Yehudi Menuhin Violin Competition (2008) e da Queen Elisabeth Competition (2009), Ray Chen tem prosseguido uma carreira brilhante, atuando ao vivo por todo o mundo. Neste vídeo toca com os seus colegas do Quarteto Made In Berlin, numa versão da canção tradicional australiana Waltzing Matilda. Em resposta ao nosso desafio da semana, a família da aluna Beatriz Antunes sugere este belíssimo vídeo gravado pelos elementos do Coro Gulbenkian, "nestes dias de "menos" liberdade, mas com esperança de que melhores dias virão". "As One", duo para marimba e multipercussão é a sugestão que nos chega do professor Bruno Reis. "Esta obra, como o nome indica, passa por estabelecer o contacto entre dois percussionista, de forma a que, em termos conceptuais e sonoros, se tornem num único percussionista." A aluna Rita Laranjeira partilha connosco a sua interpretação da emblemática canção "E Depois do Adeus", que serviu de primeira senha à revolução de 25 de Abril de 1974. Com a transmissão de "E Depois do Adeus", pelos Emissores Associados de Lisboa às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. O efectivo sinal de saída dos quartéis, seria a emissão, pela Rádio Renascença, de "Grândola, Vila Morena" de Zeca Afonso. Esta canção foi escolhida como primeira senha por não ter conteúdo político e estar em voga na altura, pois tinha ganho o Festival da Canção. Desse modo, caso os líderes do MFA concluíssem que não havia condições efectivas para a concretização da missão, nada levantaria suspeitas. A posterior radiodifusão, na emissora católica, de uma música claramente política, de um autor proscrito daria a certeza aos revoltosos de que já não havia volta atrás, que a revolução era mesmo para arrancar. E assim foi. desafio semanal #6 - livros e liberdade: poema 25 de abril, de sophia de mello breyner adresen4/25/2020 O primeiro contributo para o nosso desafio chega-nos do aluno João Nabais. E não podia enquadrar-se melhor no dia de hoje.
"Pedem-nos algo sobre o dia do Livro e o dia da liberdade. O meu contributo vai para o - Dia da liberdade - com o maravilhoso poema de SOPHIA DE MELO BREYNER ANDRESEN, alusivo à madrugada do dia 25 de Abril de 1974 Esta é a madrugada que eu esperava O dia inicial inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio. E livres habitamos a substância do tempo. Aqui chegado, não posso deixar recordar o então Tenente Salgueiro Maia que foi meu Comandante de Esquadrão na Escola Prática de Cavalaria em Santarém. Nele evoco, também TODAS e TODOS que na minha geração e não só, lutaram contra a Ditadura. VIVA O 25 de ABRIL. VIVA A LIBERDADE VIVA PORTUGAL" (João Nabais) Este poema está publicado no livro "O Nome das Coisas" |
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Junho 2024
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